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+ Saúde

Diverticulite: é preciso ter muito cuidado!

Diverticulite é uma doença que começa no intestino grosso, normalmente assintomática mas pode manifestar-se com crises de dor abdominal, principalmente do lado esquerdo do abdômen e sangramentos anais. Pode ser provocada por alguns fatores: falta de fibras na alimentação (que ajudam a criar volume fecal), idade (o cólon perde a elasticidade com o tempo, e podem formar-se pequenas hérnias ou divertículos), obesidade, tabagismo e prisão de ventre (quando constante contribui para a inflamação dos divertículos).

“A patologia ocorre quando os divertículos infectam, promovendo quadro de dor abdominal intensa, mal-estar, alteração do hábito intestinal, náuseas e queda do estado geral. Febre pode estar associada nos quadros mais avançados”, explica o Dr. Rafael Cauê Katayama – Médico Cirurgião do Aparelho Digestivo do Hospital Albert Sabin.

Para diagnóstico correto, faz se necessária a colonoscopia na fase crônica e, na fase aguda, exames laboratoriais e tomografia para que seja feita a definição de tratamento. O ideal é sempre procurar um cirurgião do aparelho digestivo.

O recurso terapêutico do estágio crônico é baseado em dieta adequada, atividade física e emagrecimento, já no agudo, o tratamento é feito com jejum, antibióticos e eventualmente cirurgia nos casos em que a infecção promova perfurações intestinais, podendo disseminar as infecções.

“A doença diverticular é crônica, a cura se dá pela cirurgia com ressecção do intestino comprometido, porém, só indicamos este tratamento no caso de diverticulite complicada ou quadros repetidos de diverticulite. Exceção a estas situações, o seguimento com dieta adequada é suficiente”, completa o médico do Hospital Albert Sabin.

Fonte: Dr. Rafael Cauê Katayama – Médico Cirurgião do Aparelho Digestivo  do Hospital Albert Sabin – CRM 133873